Não é todo dia que as datas costumam coincidir com uma situação em específico, mas para a família de Rafael Rolim, o dia 2 de maio deve ficar marcado para sempre na memória. Foi neste domingo, no Parque Ayrton Senna, que ele e seus pais foram vacinados contra a covid-19.

Todos estão envolvidos em um grupo específico, como Rafael que tem 32 anos é profissional de educação física, enquanto seus pais estão inseridos no grupo com comorbidades, já que seu pai, Urbano Pedraza, de 56 anos, tem diabetes e sua mãe, Lenis Rolim, de 55 anos, é hipertensa.

"Sem dúvidas uma das melhores sensações dos últimos tempos, gratidão, e a esperança que todos passem por essa sensação", disse Rolim.

Hoje eles receberam a primeira dose da vacina AstraZeneca, que está sendo produzida pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e sendo distribuída para grupos específicos em Campo Grande.

Mesmo com a falta de vacinas, como a CoronaVac, que está chegando aos poucos, havia uma ansiedade por parte da família de Rafael, que seguia acompanhando os noticiários para saber quando poderiam se vacinar.

"Ansiedade sempre, acompanhando diariamente as notícias de quando seria. Eu já sabia que seria antes por conta da minha profissão, mas a ansiedade maior era pelo meus pais, pelo fato de morar com eles", declara.

Exceto a sua noiva que contraiu a doença, mas com sintomas leves, Rafael Rolim explica que todos da sua família passaram ilesos da covid-19 nesse período de quarentena e chegaram cem por cento para a vacinação.

Eles utilizaram o drive-thru do Parque Ayrton Senna, neste domingo, e mesmo com algumas filas, mas sempre organizado, conseguiram receber o imunizante.

Agora, a família Rolim deve continuar seguindo com os protocolos de biossegurança e se cuidando na janela imunológica das vacinas e esperarem pela segunda dose.