A falta de materiais hospitalares não é nenhuma novidade nas unidades de saúde em Campo Grande. Mesmo com a população pagando impostos caros, o que seria algo indispensável continua faltando e a população mais humilde que sofre as consequências.

A denúncia que chegou até a redação do Top Mídia News, mostra mais um descaso com a população. No posto de saúde Coronel Antonino, além da grande espera para conseguir atendimento com um médico, também faltam materiais básicos na unidade.

Conforme o denunciante que preferiu não revelar o nome, ele teria ido levar a sua tia de 88 anos para fazer exames no local. No posto, tia e sobrinho foram informados que devido a falta de materiais, a unidade não poderia realizar exames de sangue e a idosa foi 'convidada' a fazer o exame necessário em uma clínica particular.

"Só conseguimos o exame de urina, pois o de sangue não havia o tubete para a coleta. Nos banheiros que estão precários, não havia papel higiênico e muito menos sabonetes para lavarmos nossas mãos. Até lençol para forrar as macas não existe, o que torna um perigo para o paciente que acaba correndo o risco adquirir uma infecção hospitalar", lamenta.

O denunciante ainda destaca que chegou a interrogar uma funcionária sobre motivo de faltar tantos materiais básicos e segundo ele, a mulher disse que o problema está aumentando cada vez mais.

"Fiquei surpreso e persisti em perguntar já que teria me informado que o atual prefeito Marquinhos Trad (PSD) estaria fazendo visitas constantes nas unidades de saúde. A funcionária alegou que o Chefe do Executivo saberia dos problemas, mas não resolve".

(Posto de saúde lotado. Foto: Repórter Top)

Conforma a assessoria de imprensa da prefeitura, "realmente houve um problema de desabastecimento pontual, entretanto a partir desta terça-feira, dia 30, todas as unidades vão ser reabastecidas com o material. É importante frisar que a atual gestão tem se antecipado e já abriu processo de compra de mais materiais e insumos para evitar que casos como este voltem a se repetir e eventualmente os pacientes fiquem desassistidos".

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