O Sul do Brasil está prestes a enfrentar um fenômeno meteorológico de alto risco com a formação de um ciclone bomba no Atlântico Sul. Este evento trará fortes tempestades, ventos intensos e outros episódios climáticos extremos, impactando não apenas o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, mas também estados como Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

Segundo a MetSul Meteorologia, Mato Grosso do Sul, que não está diretamente no centro do alerta, deve sentir os efeitos do fenômeno com o avanço de uma linha de instabilidade seguida de uma frente fria. A região pode enfrentar fortes chuvas, ventos fortes e risco de alagamentos. 

A previsão é que o ciclone surge como uma área de baixa pressão atmosférica no Centro da Argentina, com previsão de deslocamento até a costa do Uruguai no final desse domingo (01). Na segunda-feira (02), já no oceano, o sistema deve ganhar força e se afastar do continente, mas não antes de causar chuvas torrenciais, queda de granizo, ventos superiores a 120 km/h.

A orientação é de que a população reforce as estruturas das residências e evitar deslocamentos desnecessários. O ciclone bomba, caracterizado pela queda brusca de pelo menos 24 milibares na pressão atmosférica em 24 horas, ocorre quando massas de ar quente e frio se encontram, gerando ventos fortes e chuvas intensas. Embora o nome sugira um risco alarmante, trata-se de uma descrição técnica de um fenômeno que pode gerar danos significativos em áreas afetadas.

A recomendação para toda a população da região é de máxima atenção e preparação, dado o risco iminente de impactos climáticos severos.