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Campo Grande 125 anos

há 2 semanas

Cemitério mais antigo de Campo Grande, Santo Antônio guarda túmulos de personalidades históricas

Local foi um dos primeiros marcos da infraestrutura da cidade

No marco dos 125 anos de Campo Grande, é essencial relembrar não apenas os eventos e personagens que moldaram a cidade, mas também histórias dos lugares mais antigos da Capital, como o Cemitério Santo Antônio, que guarda grandes nomes de pessoas importantes ao longo desses anos.

O cemitério, que ocupa uma posição histórica, teve sua primeira instalação em 1872, na área onde hoje se encontra a Praça Ary Coelho. À época, o cemitério foi um dos primeiros marcos da infraestrutura da cidade.

Em 1887, com o crescimento da cidade e a necessidade de um espaço mais amplo, a comunidade decidiu transferir o cemitério para a área que hoje abriga o SESI e a Casa da Indústria, no bairro Amambaí. No entanto, foi somente em1914 que o cemitério encontrou sua localização definitiva na região da antiga fazenda Bandeira, o atual endereço do Cemitério Santo Antônio, na Avenida Calógeras.

O primeiro sepultamento no novo local foi um evento marcante e envolto de mistério. Amando de Oliveira, doador do terreno onde hoje repousam tantos outros, foi a primeira pessoa a ser sepultada no novo cemitério. Amando foi assassinado em 10 de junho de 1914, com três tiros de carabina. Conforme o Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, a morte levantou suspeitas de um crime político. Amando, além de ser uma figura importante por ter doado o terreno para a construção do cemitério, ficou para a história sendo o primeiro ali sepultado.

O Cemitério Santo Antônio abriga também algumas das figuras mais proeminentes de Campo Grande. Entre os sepultados estão José Antônio Pereira, o fundador da cidade, cuja visão e liderança foram cruciais para o desenvolvimento inicial de Campo Grande. O cemitério também é o repouso final de Arnaldo Estêvão de Figueiredo, o 36º governador de Mato Grosso, e Zé Corrêa, o pioneiro do chamamé, uma influência cultural significativa para o Estado.

Além dessas figuras ilustres, o cemitério guarda a memória de Glauce Rocha, uma das atrizes mais importantes do teatro e cinema brasileiro, e membros de famílias tradicionais como Nasser, Nedes, Martins e Saad, que desempenharam papéis importantes na construção da identidade local.

 

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