A Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande reconheceu a necessidade de medidas restritivas para conter a covid-19 na cidade. No entanto, destaca que não foi o varejo que provocou o caos e pede reflexão sobre cobrança de impostos. 

O presidente da entidade, Adelaido Vila, esteve em reunião, na tarde desta quinta-feira (18), que selou a antecipação de cinco feriados e que vai provocar o fechamento do comércio varejista de 22 a 26 de março. 

‘’Entendemos que o momento é caótico. Os números que vimos são assustadores, é muito triste’’, lamentou Adelaido. Apesar de entender que a medida é dura, o dirigente explica que ‘’a irresponsabilidade de poucos levou a contaminação de outras em festas clandestinas’’. 

‘’Os irresponsáveis estão contribuindo para falir uma cidade’’, completou Vila. 

O dirigente refletiu ainda que, apesar do comércio poder abrir durante o 7 de Setembro e em 26 de Agosto, essas medidas são paliativas e não resolvem o problema do setor produtivo. 

‘’Nós pedimos para sensibilizar o governo sobre os impostos. Estamos sem trabalhar e mesmo assim pagando impostos. Precisamos de prazos, de flexibilizações’’, lamentou novamente. 

Com o adiantamento do feriado, somente os serviços ditos essenciais poderão abrir durante a próxima semana na cidade. 

O vereador Alírio Vilassanti Romero, do PSL, disse que a situação está crítica na cidade. 

‘’Pude constatar pessoalmente nas visitas às unidades de saúde’’, destacou o parlamentar.