Empresária de 46 anos procurou a polícia, nesta quinta-feira (25), em razão da casa de abrigo que ela possui ser confundida com outra entidade, acusada de maltratar idosos, em Campo Grande.
Segundo o boletim de ocorrência, a empresária destacou que a empresa dela se chama ‘’Casa do Aconchego da Vovó’’ e fica na Vila Planalto.
Ainda segundo o registro, o nome da instituição fechada por ordem da Justiça, suspeita de agressão a idosos pela responsável, chama-se ‘’Casa do Aconchego’’, no Taveirópolis.
A proprietária diz que a semelhança entre os nomes fez com que alguns clientes deixassem de procurar os serviços da empresa dela. Além disso, houve ameaças de destruir a casa e agredir funcionários.
A dona do local, que não tem nenhuma acusação, diz que a confusão com os nomes têm prejudicado os serviços e a segurança da empresa.
O caso foi registrado na Depac Centro como preservação de direito.
Justiça
Conforme o TopMídiaNews noticiou, nesta quarta-feira (24), O Tribunal de Justiça determinou o afastamento da responsável por uma casa de longa permanência para idosos, em Campo Grande. A acusação é de maus-tratos aos velhinhos.
A entidade alvo da Justiça, que fica no Taveirópolis, é acusada de maltratar e discriminar pacientes com transtornos psiquiátricos e em processo de demência. A responsável é que era autora dos maus-tratos.
A denúncia foi feita ao Ministério Público em junho deste ano, após a família de uma idosa notar que a paciente apresentou surtos com a troca de direção do local.
Além disso, os familiares passaram a ser pressionados para que retirassem a idosa da instituição.
Entidade alvo da Justiça fica no Taveirópolis. (Foto: Reprodução TJMS)
A acusada ameaçava a família dizendo que a paciente não possuía contrato com o local e que deveria se retirar imediatamente.
Durantes as investigações do Ministério Público, funcionários disseram que a responsável pelo local não possuía tato e aptidão para lidar com idosos, sobretudo com aqueles que possuem transtornos mentais.
Em vídeos gravados por câmeras de segurança, ficaram claros os comportamentos explosivos com os idosos, não sendo um caso isolado, mas rotineiro.
Dessa forma, o MPMS pediu o afastamento imediato da representante da casa de idosos, que foi aceito pelo TJMS e sentenciado pela juíza Katy Braun, para que a acusada mantenha distância mínima de 300 metros dos idosos da casa de repouso, além do afastamento da direção da instituição.
Vale ressaltar que a empresa acusada se chama ‘’Casa do Aconchego’’ e fica no Taveirópolis. A entidade sem acusações fica na vila Planalto.