Na gravidez, muitas dúvidas e inseguranças passam pela cabeça da mãe. Além de toda carga emocional, dois dos fatores que mais preocupam é a questão do parto e o atendimento que será prestado. 

Para buscar conforto, muitas buscam saber opiniões e como foi o atendimento que outras mães receberam em unidades públicas de saúde. 

Pensando nisso, uma mãezinha usou o grupo do Facebook ‘Aonde ir em Campo Grande MS, "O Legitimo"’, para buscar orientação. 

“Olá, bom dia! Alguém já conseguiu parto humanizado pelo SUS?? Algum feedback (recente) de quem tenha tido filho na maternidade Cândido Mariano??? Deixe seu relato aqui, por favor. Em breve vou ter meu 1° piá e já estou reunindo toda informação possível para me ajudar a garantir que meu parto vai ser como eu gostaria, se necessário fazer mudanças no local de escolha, etc. Obrigada desde já!”, escreveu a  mulher. 

Na postagem, várias mamães compartilharam suas experiências e citaram qual seria o melhor lugar em Campo Grande. 

“O meu foi humanizado e foi no HU, eu super recomendo, amo esse lugar, só gratidão a todos os profissionais de lá”, compartilhou uma internauta.

“Melhor maternidade é a Santa Casa não corra riscos tivemos um caso na família da Cândido Mariano este ano, o que seria pra ser alegria, somente dor e tristeza. Tive minhas duas filhas na Santa Casa e não tenho do que reclamar somente agradecer”, disse outra. 

“Eu trabalho em uma funerária e infelizmente acontecem muitos óbitos na Cândido Mariano por negligência médica e etc. Estou grávida de 36 semanas e não passarei nem por perto de lá! Irei pro HU quando entrar em trabalho de parto, minha mãe teve lá o humanizado faz anos e foi muito bem atendida. Porém para quem tem algum risco o recomendado seria a santa casa por ser o hospital que mais tem aparelhos caso o bebê precise”, complementou outra. 

A má-impressão da maternidade Cândido Mariano não é de hoje. 

Em janeiro, a unidade esteve na mídia após uma mãe conseguir fugir com o filho dentro da bolsa. Na ocasião, o bebê recém-nascido estava internado em tratamento, inclusive com uso de sonda.

A mãe teria chegado até a Ucin (Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal) e ‘raptado’ o próprio filho com medo de perder a guarda, já que seria usuária de drogas. 

À época, o hospital abriu sindicância para apurar possíveis falhas de segurança. 

Logo depois, ainda no mesmo mês, família procurou à imprensa para relatar a morte de um bebê depois da mãe implorar cesárea de emergência. 

Conforme divulgado, Anderson Oliveira, 38 anos, avô da criança morta pontuou a filha  esperou por quase 14 horas para realizar o parto. 

Ela fez o pré-natal corretamente e estava com 40 semanas de gestação. 

Segundo Oliveira, a tentativa de indução ao parto normal foi o que causou a morte do bebê. 

Ele também disse que o médico que estava no plantão no dia não quis conversar com a família.

O que diz a maternidade

O questionamento sobre os atendimentos e procedimentos realizados na unidade foi encaminhado e será incluído assim que enviado.