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Campo Grande

25/08/2019 11:30

Plantio de maconha medicinal é polêmica certa nas ruas de Campo Grande

Enquanto alguns aplaudem a possibilidade de cultivar a maconha, outros entrevistados dizem que o mundo está perdido

Enquanto alguns se assustam com a possibilidade de a maconha ser utilizada para fins medicinais, outras pessoas demonstram empolgação em Campo Grande. O assunto ainda faz com que os entrevistados reflitam por alguns segundos sobre o caso, mas a maioria deles se posiciona a favor.

A vendedora Suelen Costa, 33 anos, afirma que, de início, ficou assustada com a possibilidade do cultivo da planta Cannabis sativa, mas destaca que se traz benefícios para a saúde das pessoas, já deveria ser liberada há muitos anos.

“Eu nunca fumei maconha, mas acho que se ela traz benefícios para a saúde, temos sim que usar, já deveríamos estar usando há muito tempo. Já ouvi pessoas dizendo que utilizam maconha com álcool por exemplo, que ajuda em muita coisa. Temos que avançar e oferecer coisas que ajudam a tratar doenças, se a maconha ajuda, temos que cultivar sim”, diz.

Suelen destaca que teme que a sociedade confunda o foco do verdadeiro cultivo e mais pessoas se tornem dependentes da erva. “O duro de liberar o cultivo é que as pessoas podem experimentar e viciar nesse troço, daí fica complicado porque, até onde eu sei, não tem benefício nenhum para aqueles que fumam”.

As regras

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou duas propostas preliminares que podem liberar o cultivo da planta Cannabis sativa no Brasil para fins medicinais e científicos, além da produção de medicamentos nacionais com base em derivados da substância. Já o plantio doméstico de maconha, por pessoas físicas e para o consumo recreativo, continua proibido no país.  

Para Carlos Celso Gomes, 43 anos, que atua como mecânico de automóveis, as pessoas criam polêmica em cima um assunto fácil e simples de resolver. “Se foi comprovado que ajuda muita coisa, qual o problema para liberar? Não vejo problema algum. Não uso para fumar, mas se temos comprovação que ajuda no tratamento de certas doenças, tem mais é que liberar e temos que cultivar. Acho que o cigarro é muito pior que a maconha e esse é legalizado”.

Um jovem de 23 anos, que prefere não se identificar, afirma que não vê prejuízos para a saúde com o uso da maconha. “Eu fumo, ela relaxa, me dá uma sensação boa, mas não fico doido. As pessoas acham que quem fuma maconha fica doido, sai fazendo loucura por aí, quando, na verdade, a sensação é de tranquilidade. Eu sou super a favor do cultivo, eu fumo, mas sou a favor para as pessoas utilizarem ela para a saúde mesmo”.

Lado contrário

O autônomo Luiz dos Santos, 57 anos, se posiciona contra a liberação do cultivo e considera absurdo o cultivo. “Já tem tanta gente viciada, imagina liberando o cultivo. A sociedade se perdeu, o mundo está de cabeça para baixo, se fosse bom, não seria proibido. Temos que nos posicionar contra essas barbaridades. Quantos e quantos não vão dizer que usam para fins medicinais para cultivar para o uso próprio?”.

A dona de casa Neide de Souza Castro, 62 anos, diz que é contra o cultivo e, se depender de maconha para curar algo, prefere morrer. “Eu prefiro ficar doente e até morrer porque é droga, estamos falando de droga e não de remédio, é um absurdo liberar cultivo, em que mundo vivemos hoje?  Eu não entendo o que acontece com a sociedade, estão todos cegos”.

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