Os campo-grandenses devem encarar uma nova frente fria que deve durar cerca de uma semana e as temperaturas estarão bem abaixo dos padrões, menores que até a última onda de frio. Com isso, as pessoas acabam se lembrando dos moradores de ruas que estão sujeitos a serem vítimas de hipotermia, mas a cidade encara um dilema e tanto na hora de acolher.
De acordo com a meteorologia, a semana deve ser de intensa onda de fria e os termômetros devem registrar mínima de 5°C na capital sul-mato-grossense. No entanto, a cidade ainda pode registrar o recorde de menor temperatura do ano, já que os ventos e a possibilidade de chuva devem reduzir ainda mais a sensação térmica.
O TopMídiaNews procurou a Prefeitura de Campo Grande para relatar se existe algum problema na hora de acolher os moradores que estão vulneráveis ao frio e a resposta foi de que "existe uma parcela que recusa nossos serviços, principalmente devido ao uso de substâncias psicoativas".
Traduzindo ao linguajar popular, a recusa está inserida no âmbito do tráfico de drogas. Material recente feito pela reportagem, a SAS (Secretaria de Assistência Social) revelou que grande parte dessa população evita ser acolhida por estarem usando substância etílica, psicoativa ou tem transtorno mental, além de muitos, serem aliciados pelo tráfico.
Assim, a prefeitura destaca que para essas pessoas que evitam o acolhimento, as equipes de assistência social entregam cobertores para amenizar o impacto do frio e diminuir a possibilidade de hipotermia.
Com essa entrega, a equipe passa, segundo a prefeitura, "a programar um novo tipo de abordagem com o objetivo de convencer a pessoa sobre a importância de ir para uma unidade de acolhimento de proteger do frio e resguardar sua segurança".
A frente fria mais intensa do ano deve ser mais duradoura que as anteriores. De acordo com a meteorologia, é possível que onda de frio permanecesse, pelo menos, até o dia 4 de agosto.