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Campo Grande

há 5 anos

Cabo da PM que acumulou patrimônio de R$ 7 milhões é julgado e condenado em Campo Grande

Filaho irá cumprir 18 anos e 10 meses de pena em regime fechado

Aparecido Cristiano Fialho, Cabo da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, de 40 anos, foi julgado e condenado nesta segunda-feira (17), na Auditoria Militar, no Fórum de Campo Grande. O PM foi condenado a 3 anos e 6 meses de exclusão por obstrução de justiça e perda da função pública, por envolvimento na operação Oiketicus .

No dia 13 de dezembro, Fialho já havia sido julgado e condenado com a pena de 15 anos e 4 meses, por lavagem de dinheiro, organização criminosa e corrupção passiva. Sendo assim, Filaho irá cumprir 18 anos e 10 meses de pena. 

Cabo Fialho recebia propina da máfia usando farda militar e arma da corporação, em pleno expediente.

Houve também a condenação do O 2º sargento da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Ricardo Campos Figueiredo, a 18 anos e dez meses de prisão e perda da função pública.

Oiketicus

A Operação Oiketicus foi deflagrada em maio, quando o Gaeco e a Corregedoria da Polícia Militar prenderam 21 pessoas, principalmente nas cidades do interior. Militares de altas patentes comandavam um esquema dentro da polícia que fazia vistas grossas para contrabandos de cigarros vindos do Paraguai. Em troca, a propina era grande e chegava a até R$ 100 mil por mês.

O tenente-coronel da PM, Admilson Cristaldo, é apontado como um dos chefes da quadrilha. Ele já foi condenado a três anos de prisão por obstrução de justiça, ao se recusar a dar a senha do aplicativo de mensagens para os investigadores.

Todos os militares presos na Oiketicus foram denunciados e alguns condenados

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