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Campo Grande

12/11/2020 20:24

Burro? PF diz que exploração política do atentado ajudou a elucidar o caso Trutis

Depoimento do deputado tinha inconsistências

A Polícia Federal destacou, ao Supremo Tribunal Federal, que um dos elementos que geraram suspeitas contra o deputado federal, Loester Trutis, do PSL, foi o fato dele ter explorado politicamente o atentado (suspeito) a tiros que sofreu, no dia 16 de fevereiro, em Campo Grande. A PF diz ter elementos que levam a crer que o próprio parlamentar forjou o ataque por interesses políticos. 

A constatação da PF constou no pedido de autorização para fazer buscas e apreensões nos imóveis e contra pessoas ligadas a Trutis. Além disso, a polícia destacou que diversas incoerências na fala do deputado ajudaram a mostrar que o atentado foi uma grande mentira. 

No texto, direcionado à ministra Rosa Weber, o delegado que comandou as investigações disse que, assim que a PF foi comunicada sobre o atentado, trabalhou com a hipótese de vingança contra Trutis e que essa tese foi ‘’testada a exaustão’’, sem qualquer elemento que pudesse indicar atentado contra Trutis, seja por motivos políticos ou pessoais. 

‘’...assim como a exploração pública do episódio, levaram à suspeita de que o atentado
contra a vida do parlamentar pudesse ter sido simulado a fim de
promover a capitalização política dos acontecimentos pela “vítima”, com
o fomento de pautas de interesse de seu mandato parlamentar...’’, destacou o delegado. 

A ministra Rosa Weber autorizou todos os mandados de busca e apreensão contra Trutis e pessoas ligadas a ale, como um ex-assessor e o próprio irmão do parlamentar. No entanto, negou pedido de prisão de Ciro Nogueira Fidelis. 

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