Boletim de ocorrência, registrado pela Polícia Militar, da região do Tiradentes, não mostra parcialidade da corporação, na condução de um caso, onde um Guarda Municipal atirou em um homem que o agrediu, na manhã desta quinta-feira (4), no Jardim Panorama, em Campo Grande.
Conforme o BOPM, o guarda municipal Claudinei Santos de Alencastro, caminhava pela rua Londrina, no Jardim Panorama, quando foi abordado por um homem, que depois foi identificado como Márcio Irala Barbosa. O GCM foi confundido com um suspeito de roubar uma casa na região, no último domingo, e, mesmo se identificando como agente da Guarda, foi dominado e agredido por Márcio.
Ainda segundo a ocorrência, um outro homem, que veio a ser identificado como Rui Inácio Schabarum, se juntou a Márcio nas agressões e agarrou Claudinei por trás. Mesmo dominado, o Guarda sacou um revólver calibre .38, que é da corporação, e atirou contra Márcio. Ele relata que, mesmo após o disparo, continuou sendo agredido e teve o armamento tomado.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e atendeu Márcio Irala, que foi levado para a Santa Casa. Claudinei e o outro envolvido foram levados para a 3ª Delegacia de Polícia, no Carandá Bosque. A arma usada pelo Guarda ficou aos cuidados dos militares dos Bombeiros, que entregaram depois para a Polícia Militar.
Embora o registro da ocorrência da PM, que é entregue na Polícia Civil, não mostre parcialidade dos militares quando ao agente da Guarda, o presidente do Sindicato dos Guardas Municipais, Hudson Bonfim, acusa a corporação de registrar Márcio Irala como vítima na ocorrência, sendo que ele seria o agressor.
Ainda segundo o sindicato da Guarda, o advogado escalado para defender Claudinei não teria tido acesso à ocorrência na delegacia. Um subtenente da PM nega o fato e alega que o defensor do Guarda estava alterado.