Uma das datas mais esperadas pelo comércio no ano, a Black Friday acontece nesta sexta-feira (26) e a expectativa é considerada uma das melhores, já que o cenário encontra-se altamente positivo para dar um up na economia de Campo Grande.
Com a bonificação do 13°, o comércio acredita que a movimentação nas lojas nesta última semana pode ficar em torno dos R$ 180 milhões.
"É bem interessante esse momento que estamos vivendo", declarou Adelaido Villa, presidente da CDL-CG (Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande), que acredita que o consumidor deve aproveitar as ofertas do dia.
Como efeito de comparação, o ano passado - marcado pela pandemia da covid-19, trouxe uma renda mais baixa e fechou próximo à casa dos R$ 80 milhões. Por isso, o comércio fala que ano que passou foi um "ano morto para os lojistas".
Por isso, a comparação fica exclusivamente com o ano de 2019, onde a economia campo-grandense girou pelo menos R$ 120 milhões na época. A tendência é que o ano atual supere as marcas puxadas pela inflação e o aumento de consumo.
Adelaido ainda esclarece que ainda não dá para projetar a expectativa para o Natal, mas espera que a Black Friday seja um gás a mais para os consumidores tanto agora em novembro, como perspectiva para dezembro.
"Estamos prontos, o que vai refletir o que vai ser nosso natal é o que vai ser esse esquenta na Black Friday", pontuou.
Compra presencial
O presidente do setor lojista explicou que as compras presenciais devem aumentar o ritmo da procura, pois os consumidores não estão querendo esperar pela entrega do produto.
Devido ao aumento do tempo na entrega e também aos preços do frete, "a expectativa é que a pessoa compre e use o produto" de forma imediata. Esse legado é o que foi deixado pela pandemia, segundo Villa, que notou que as pessoas passaram a ter um certo imediatismo com suas compras.
Para esse ano, a Black Friday deve contar com o reforço de alguns profissionais contratados, mas Adelaido Villa lamenta que algumas mulheres, consideradas muito importante no varejo, não conseguiram retornar para seus trabalhos.
Na explicação, o lojista disse que algumas mães estão tendo aulas de forma intercalada na escola, ou seja, uma semana presencial e outra não, o que prejudica a profissional e acaba criando uma dificuldade da mãe em deixar o filho e retornar ao seu serviço.