Associação dos Praças da Polícia e Bombeiros Militares de MS repudiou, duramente, a conduta da vereadora do PT, Camila Jara, em Campo Grande. Ela acusou policiais de homofobia e a entidade garante que a parlamentar falhou como cidadã e pessoa pública.
Na nota de repúdio, a entidade disse que a polícia fechou uma festa de carnaval, dia 27 de fevereiro, onde Camila estava, porque o evento não respeitava medidas de biossegurança contra a covid.
A Aspra-MS classificou a conduta da petista como caluniosa, por inclusive, ter divulgado nas redes sociais dela, o nome de um dos policiais envolvidos na fiscalização.
No texto, a Associação rebate a acusação da vereadora, que a PM só fechou a festa porque tinha público LGBTQIA+.
"Ao contrário disso, desde o começo de 2022, a polícia militar já conduziu 13 (treze) flagrantes por descumprimento de Medida Sanitária’’, diz trecho da nota de repúdio.
Na visão da entidade, Camila Jara falhou como cidadã e como pessoa pública, ao afirmar que outros eventos semelhantes ocorriam na cidade e a polícia só mirou a festança onde ela estava.
Os militares citam que o dono da festa foi levado para a delegacia e prestar depoimento, sem uso de força.
‘’A ASPRA-MS, repudia qualquer ato que venha denegrir a imagem Polícia Militar ou Corpo de Bombeiros Militar e seus integrantes, pois esses profissionais atuam sempre na defesa do interesse coletivo, pautados de imparcialidade e impessoalidade''.
Festona
Camila Jara curtiu o evento ‘’Farofolia’’, que estava lotado, mesmo sendo defensora ferrenha do ‘’fique em casa’’, durante a pandemia.
No local, conforme as imagens que ela mesma divulgou no Instagram, ninguém usa máscara e todos estavam aglomerados.
A petista se defendeu, dizendo que a Capital está com índice de vacinação alto e que houve medidas de biossegurança no evento.