O caso do policial rodoviário federal, Tony Emerson Moretto, encontrado morto, na tarde deste domingo (28), ganhou novo contorno, nesta segunda-feira (29), em Campo Grande. As armas usadas por ele, para balear o suposto amante da esposa e, em tese, tirar a própria vida, não foram encontradas.
Conforme apurado ainda no domingo, o PRF estava caído no chão, com marca de tiro na cabeça, em uma estrada de terra, nas proximidades da MS-040. A hipótese mais provável é que ele tenha tirado a vida, já que, horas depois de balear o amante e agredir na esposa, em um motel, na sexta-feira (26), ele deixou mensagem em tom de despedida.
No local do achado do corpo de Tony, não foi noticiada a presença de nenhuma arma. A ex-mulher dele, contou que, quando o agressor invadiu o motel, portava com duas pistolas.
Um policial militar, que teria atendido a ocorrência do achado de cadáver de Emerson, disse que entregou o armamento à Polícia Rodoviária Federal. Essa informação foi negada pela PRF, por meio da assessoria.
A PRF destacou que não recebeu nenhum armamento, inclusive, enfatizou que o procedimento correto é entregar todo e qualquer material da cena da morte do policial à perícia técnica.
O caso da morte do PRF foi atendido inicialmente pelo plantão da Depac Cepol e já está com a 4ª DP, nas Moreninhas.