Um dia depois de ser publicada matéria no TopMídiaNews que demonstrava o descarte de lixo e falta de manutenção das margens do córrego Anhanduí, na Avenida Ernesto Geisel, em Campo Grande, a prefeitura iniciou trabalhos de limpeza no local. Por ali, já havia o acúmulo de sofás, televisão, bancos velhos, gavetas, colchão, entulhos e gravetos.
Conforme salientou a reportagem anterior, o município inaugurou recentemente o primeiro Ecoponto da cidade, no Jardim Panamá, que recebe este tipo de descarte. O local será administrado pela Solurb - Soluções Ambientais, empresa responsável pela coleta do lixo e limpeza da cidade.
O Ecoponto funciona Rua Sagarana com a Avenida Prof. José Barbosa Hugo Rodrigues, de segunda a sábado, das 7 às 18 horas, e recebe restos de galhos, cortes de grama, além de móveis e eletrodomésticos inservíveis, como sofás, geladeiras, máquinas de lavar e computadores.
Conforme contrato com a Prefeitura, a Solurb deverá entregar mais quatro Ecopontos, sendo eles nos bairros Parque do Lageado, União, Noroeste e Nova Lima. Mesmo assim, população desrespeita a legislação.
Crime
De acordo com a Prefeitura, descarte de materiais em áreas públicas configura crime ambiental e deve ser denunciada à Patrulha Ambiental da Guarda Civil Municipal no telefone 153 e nos casos em que configurar a má conservação dos terrenos baldios as denúncias devem ser direcionadas à Semadur pelo telefone do Disque Denúncia 156.
Penalidade - O cidadão que for flagrado realizando o descarte irregular de resíduos pela Polícia ou pela Guarda Civil Municipal responderá por crime ambiental e caso flagrado por um agente fiscal de meio ambiente da Semadur será Autuado por meio de processo administrativo por poluição ambiental. De acordo com o Código de Polícia Administrativa, Lei 2909/92, do município de Campo Grande. As multas podem variar entre R$ 2.243,00 e R$ 8.972,00.