Mãe do bebê Carlos Augusto, de um ano, se desdobra para manter o tratamento dele, que nasceu com microcefalia e catarata, em Campo Grande. Ela faz rifas, almoços beneficentes e, entre os desafios, está o leite especial dele, que custa caro, por isso pede ajuda.
Gisele Mendonça celebrou o fato do filho ter tido alta, mas pondera que, no hospital, o pequeno e ela recebiam assistência contínua e especializada. Já, em casa, ela, que não trabalha mais para cuidar dele, precisa correr atrás de consultas médicas e fisioterapia.
Enquanto luta pelo benefício assistencial, chamado de Loas e pago pelo INSS, ela promove rifas e faz apelos constantes para não deixar faltar nada ao bebê. Inclusive vende um chaveirinho personalizado com o nome do filho, que custa R$ 25.
No momento, um dos desafios é bancar um leite especial, que não resseca o pequeno.
''Se ele fizer força para fazer cocô, pode estourar a hérnia que foi operada'', observa Gisele. Ela detalha que, nas vezes em que consegue o produto com o poder público, o leite é de outra marca e provoca ressecamento do menino.
Mendonça lamenta o fato das consultas pelo SUS demorarem muito. Ela ressalta que o filho não corre risco iminente de morte, mas que o intervalo demorado entre os atendimentos médicos podem prejudicar o tratamento e, por vezes, recorre a uma consulta privada.
Carlos Augusto faz diversos tratamentos e precisa de cuidados. (Foto: Arquivo Pessoal)
Catarata
Carlos operou da catarata em fevereiro deste ano, mas ainda está sem enxergar. Ele também faz fisioterapia e foi receitado um óculos de 28 graus.
''... agradeço a Ótica SuperVisao e a Óptica Premier que nos doaram o óculos'', diz a mulher.
''Tudo o que puder ser acompanhado agora, é bom, para ele ter maior chance de enxergar'', reflete a mulher, que deixou a atividade de manicure para se dedicar exclusivamente ao bebê.
O telefone para doações, que também podem ser de fraldas, é: (67) 9 9248-9925.