A APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Campo Grande apresentou nesta semana um projeto que contempla a construção de um hospital da instituição para aperfeiçoar o atendimento nas crianças.
O projeto foi levado até os vereadores da cidade na sessão da terça-feira (14). Além da intenção de criar o hospital, a associação pretende implantar um Centro Obstétrico para cuidar da saúde da mulher com deficiência.
“Existem 1.206 pacientes represados na fila de cirurgias do SISREG (Sistema de Regulação). Dessas 1.206 crianças, várias perderão a indicação. Ou seja, a cirurgia será somente paliativa, para prevenção de dor. Ela não terá mais efetividade quanto a função, marcha ou uso de qualquer outro OPM (órtese, prótese e meios auxiliares)”, explicou Dr. Paulo Siufi Neto, diretor clínico da APAE.
Ao todo, o hospital da APAE/CG custará R$ 33.260.000,00 entre construção e equipamentos.
Ficou acordado, para neste mês de setembro, o Dr. José Mauro de Castro apresentar a proposta do hospital para aprovação, na próxima CIB (Comissão Intergestores Bipartite).
Dr. Paulo Siufi destacou a importância da implantação de Centro Obstétrico com 6 leitos de enfermaria para pós-parto de mulheres com deficiência. A proposta visa atender a Macrorregião de Campo Grande, que hoje tem mais de 42 mil mulheres com deficiência.
“Mulheres com autismo, deficiência intelectual moderada e grave, síndromes congênitas físicas e metabólicas, etc., demandam e terão atendimento desde a gestação até o pós-parto, sobre o cuidado neonato”.