O ex-deputado federal e ex-secretário de Obras do governo André Puccinelli, Edson Giroto, é o primeiro condenado da Operação Lama Asfáltica. Ele, que já está preso, foi sentenciado por corrupção e ocultação de bens. A Polícia Federal estima que o prejuízo aos cofres públicos com os desvios de dinheiro cheguem a R$ 432 milhões.
No sistema judicial da Justiça Federal, consta que a decisão é do juiz Bruno Cezar da Cunha Teixeira, da 3ª Vara Federal de Campo Grande, do dia 15 de março deste ano. Giroto é reu em mais sete processos, segundo a defesa dele.
De acordo com denúncia oferecida à Justiça, após quase quatro anos do início da operação, Giroto ocultava bens conquistados por meio de propina. Ele comprou áreas rurais e depois os registrava em nome de outras pessoas por valores menores do que o real.
O advogado do ex-deputado federal, Valeriano Fontoura, se resumiu a dizer que desconhece a decisão da Justiça. O tempo de condenação dado a Giroto ainda não foi informado.
Giroto e parte dos réus da Lama Asfáltica estão presos desde maio de 2018, no complexo penitenciário do Jardim Noroeste em Campo Grande. Ele chegou a ter a companhia de seu aliado de primeira hora, André Puccinelli e André Puccinelli Júnior, por três meses. No entanto, o ''italiano'' e sua prole foram soltos, ainda em 2018.