Esperando há dois anos pelo SUS (Sistema Único de Saúde), Angélica Aparecida, de 31 anos, vive o dilema de tentar identificar síndromes na filha de 8 anos.

A moradora de Campo Grande acredita que a menina seja portadora de T.O.D (Transtorno de Oposição Desafiante) e T.D.A.H (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade).

Segundo a mãe, os sintomas começaram a aparecer quando a filha tinha 2 anos, porém, ela achava que era apenas mais uma das fases da criança. Com o passar do tempo, os sintomas continuaram e por conta disso Angélica foi chamada várias vezes na escola devido ao comportamento da filha.

Preocupada com o comportamento da menina, a mãe levou a criança para uma consulta no psicólogo, onde foi constatado que a menina pode ser portadora dos dois transtornos.

Por conta disso, a mãe está bastante preocupada, pois isso tem prejudicado a filha no andamento escolar, e ela não tem condições de manter consultas no particular.

“Ela não consegue acompanhar as aulas, o humor dela fica alterado, às vezes ela chora muito, e isso tem prejudicado bastante a menina, principalmente na escola", disse a mãe.

Há mais de dois anos aguardando na fila do SUS, a mãe acredita que os exames devem ajudar a constatar se a filha é ou não portadora dos transtornos citados e então iniciar o tratamento.

"Espero que a resposta do SUS venha quanto antes, já que não tenho condições de levá-la no particular.

A reportagem entrou em contado com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) para comentar sobre a demora para fazer os exames, como relatou a mãe da criança, mas até o fechamento da matéria não havia resposta.