Cerca de 1.800 agentes comunitários de saúde e de combate a endemias protestam em Campo Grande, nesta sexta-feira (3), para que seja atendida uma série de reivindicações das classes. Entre as principais demandas dos servidores municipais, está a volta da jornada de 30 horas semanais. Hoje, são feitas oito horas ao dia.
A mobilização está marcada para se concentrar às 11h20, em frente à Sesau (Secretaria Municipal de Saúde). Depois, os trabalhadores percorrem em passeata com faixas e cartazes até o Paço Municipal, até o final do horário de almoço, por volta de 12h20.
“O pedido pela volta da jornada de seis horas ao dia é melhor até para o município, já que os servidores pegavam muito menos atestados do que hoje. Trabalhamos de sol a sol e ainda não recebemos o valor de insalubridade, que é lei federal”, pontua Débora Alves, agente comunitária a seis anos.
Ela salienta que outras reivindicações são o aumento dos pagamentos de produtividade, aumento dos salários acima da inflação, repasse desses valores retroativos e o pagamento da bolsa alimentação sem cortes, quando se está de atestado ou em período de férias.
O plano é de que haja uma manifestação por quinzena ou mensalmente, até que haja consenso entre as partes. “Dói no bolso e na nossa saúde. Não vamos mais aceitar sermos levados assim pelo Marquinhos Trad (PSD), como era com o [ex-prefeito Alcides] Bernal (PP)”, finaliza a agente.