Chuvas fortes atingiram Campo Grande nesta terça-feira (17), o resultado foi o alagamento em vários bairros da Capital e danos à infraestrutura. Nesta quarta-feira (18), a prefeita da cidade, Adriane Lopes (PP), e membros da equipe técnica se reuniram para discutir as ações a serem tomadas para resolver a crise e evitar futuros problemas.
Conforme apurado pelo TopMídiaNews, Adriane, acompanhada de técnicos, do vereador Papy (PSDB) e do secretário municipal de Obras, Marcelo Miglioli, explicou que o principal desafio está no Lago do Amor, que sofre com o assoreamento, ou seja, o acúmulo de sedimentos e vegetação que está comprometendo a sua capacidade de retenção de água.
O lago, que antes possuía 119 hectares, agora conta com apenas 70 hectares, o que tem contribuído para o transbordamento das águas, afetando a pista da Avenida Senador Filinto Müller e causando alagamentos.
“Temos uma questão crônica com o Lago do Amor. Ele está sofrendo com o assoreamento e, quando chove, a água não fica mais retida como antes. A solução para isso passa pela revitalização do lago, retirando a vegetação que ocupa o centro e restaurando sua capacidade original”, destacou a prefeita.
A proposta inclui uma parceria com o Ministério Público Federal, UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e o governo federal para que ações sejam tomadas no sentido de evitar a completa destruição do lago.
A prefeita também esclareceu que a obra realizada há cerca de dois anos, com o objetivo de melhorar a drenagem, não foi responsável pelos problemas recentes. A chuva torrencial, que superou a previsão, resultou no transbordamento das águas, prejudicando o sistema de drenagem da cidade.
“O problema não está na obra, mas na intensidade da chuva, que foi fora do comum. Além disso, o assoreamento do lago é uma questão ambiental que precisa ser resolvida para que o sistema de drenagem funcione corretamente”, afirmou.
Além da situação do Lago do Amor, a chuva também causou problemas em outras regiões da cidade, como na Avenida Ernesto Geisel. Miglioli afirmou que a solução para esses pontos já está sendo estudada e que as equipes da Prefeitura estão trabalhando para minimizar os danos.
A prefeita e o secretário garantiram que medidas imediatas estão sendo tomadas, como a recomposição do aterro da Filinto Müller, e que um estudo aprofundado será feito com a UFMS e o Ministério Público para encontrar soluções a longo prazo, visando revitalizar os lagos da cidade e melhorar o sistema de drenagem.
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