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Campo Grande

26/08/2020 07:00

Campo Grande faz 121 anos: veja a Cidade Morena pelo olhar dos moradores

Com monumentos históricos marcantes, Capital é vista como um lugar acolhedor e bom para se morar

No dia 26 de agosto, Campo Grande comemora 121 anos de fundação. Desde quando foi criada, a cidade passou por desenvolvimento urbano e econômico, e, cada vez mais, conquista corações de quem mora ou apenas está de passagem.

Apesar das histórias de que o povo campo-grandense não é hospitaleiro, a Cidade Morena por si só, cumpre bem o papel. Com monumentos históricos marcantes, como, por exemplo, a Praça das Araras, Praça do Papa, Parque dos Poderes, Horto Florestal e outros, a Capital é vista como um lugar acolhedor e bom para se morar.

Eu, particularmente, sempre vou carregar no peito ao amor e chamarei eternamente Campo Grande de lar.

Conversamos com pessoas que nasceram ou foram criadas aqui para saber quais são as lembranças mais vivas da infância na Cidade Morena.

Aos 22 anos, o jornalista Vinícius Souza, nasceu, cresceu e foi criado no bairro Guanandi. Ele defende que a cidade é para quem busca paz e a tranquilidade do interior sem abrir mão do conforto da cidade grande.

Praça do Papa - Foto: Wesley Ortiz

“É uma cidade aconchegante, nem muita acelerada e nem pacata demais. As memórias são muitas, mas não dá pra esquecer das tardes no horto florestal junto com a família. Com os amigos, sempre andava de bicicleta pelas ruas da cidade. Os finais de tarde no lago do amor também são lembranças memoráveis”, lembra.

A manicure Lindalva Alves Vieira, 40 anos, veio para Campo Grande ainda bebê. Natural de Paranatinga, Mato Grosso, ela conta que gosta de morar aqui na Capital. “É uma cidade boa, antes, a Feira Central era na rua, era o point, a gente ia pra lá, era gostoso. Quando criança, limpávamos os campinhos e jogávamos vôlei a tarde toda”, lembra com nostalgia.

De Corumbá, a promotora de vendas Kátia Cibele, 39 anos, vê a Capital como uma terra de oportunidades. Ela conta que começou a trabalhar aos 14 anos e, desde então, nuca lhe faltou uma chance.

Além disso, ela defende que, apesar de Campo Grande ser a capital do Estado, a violência é bem menor do que em outros lugares.

“Aqui tem várias opções para passear. Em Corumbá é mais restrito. Minha família, meus tios eram daqui, eu já me acostumei. É um lugar bem agradável e, se considerado com outras capitais, a violência é bem menor. Fora as opções e oportunidades de trabalho”.

Horto Florestal - Foto: Wesley Ortiz

Aos 23 anos e do interior de São Paulo, Vinícius Eduardo está em Campo Grande há cinco ano e só pensa em mudar para ir para fora do país. A oportunidade para vir à Capital surgiu através do pai.

“Eu morava com meu pai em Jaboticabal. Ele veio para cá e eu gostei da ideia de vim para uma cidade ‘grande’. Gosto da variedade de sair para comer, me divertir e etc. Não penso em me mudar, mas num futuro distante pretendo morar no exterior”.

Sobre o povo ser considerado ‘mal educado’, o jovem garante que não sentiu dificuldade. “Acho que aqui o pessoal é mais direto, o que pode ser considerado grosseiro por muitos, mas me adaptei fácil”.

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