A transexual Rihanna, de 37 anos, morta a pauladas pelo companheiro na manhã desse domingo (20), convivia com o autor, há oito dias, apenas. Ela foi assassinada porque vendeu uma geladeira do casal.
O crime ocorreu em uma casa localizada na rua da Confiança coma a rua das Laranjeiras, no bairro Jardim Noroeste, em Campo Grande.
Segundo a delegada responsável pelas investigações, Elaine Benincasa, a transsexual se conheciam há quatro anos, mas decidiram morar juntos há alguns dias. Ambos são usuário de drogas, ela vendeu a geladeira e isso teria causado a briga.
O homem teria ficado nervoso atacando a mulher a pauladas.
"Se tratava de um casal. De acordo com o autor eles se conhecem a quatro anos, e conviviam há oito dias. Ambos são usuários de drogas e a venda da geladeira foi o início da discussão", disse a delegada.
Na versão do suspeito, na briga, ele é quem foi atacado primeiro pela vítima. Ele alega que tomou a madeira da vítima e a atacou com um único golpe no pescoço no intuito de se defender.
Testemunhas, porém, contestam a versão do suspeito. Eles relataram que ele foi quem deu a primeira paulada no pescoço da vítima, depois saiu e voltou terminando de matar a mulher com mais três pauladas na cabeça.
Vizinhos indicam também que o casal brigava todos os dias em que viviam juntos.
O acusado foi preso em flagrante pela Polícia Militar em um ponto de ônibus do bairro. E confessou o crime.
O caso
Ela foi morta após uma discussão que teve com o companheiro. A vítima chegou a pedir para ele sair da casa, mas ele se negou.
Diante da negativa, então ela resolveu sair. No momento quando estava saindo, ela teria escorregado, foi quando o homem apanhou um pedaço de madeira e desferiu duas pauladas contra Rihanna, que foi atingida na região do pescoço e do tórax.
Após cometer o crime, o suspeito ainda tentou fugir, mas foi localizado e preso em um ponto de ônibus da região. Ele apresentava ferimentos pelo corpo.
Ele foi encaminhado sobre escolta até uma unidade de saúde para tratar dos ferimentos.
Caso foi registrado como feminicídio.
Vídeo: