Centenas de professores da Reme (Rede Municipal de Educação) protestam em frente à Prefeitura de Campo Grande, com objetivo de pressionar a prefeita Adriane Lopes (Patriota) a cumprir a promessa de reajuste de 10,39% para a categoria. A paralisação das atividades dos professores ocorre durante essa sexta-feira (25).

O presidente da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais de Educação Pública), professor Lucílio Nobre, diz que o Executivo não quer pagar o valor acordado em março deste ano. A justificativa da prefeitura é uma cláusula condicionante "de não ferir o teto de gastos", por isso, até o momento, existe a recusa em pagar o reajuste salarial aos professores.

Após a quebra de acordo, assinada ainda na gestão do ex-prefeito Marquinhos Trad (PSD), os professores decidiram, em Assembleia Geral, realizar uma paralisação das atividades e caminhada até o Paço Municipal nesta sexta-feira (25).

"É importante colocar que a mobilização é pela busca do cumprimento da lei. Isso se arrasta desde 2015, e sempre o Executivo, agora a Adriane, se utilizam da lei de responsabilidade fiscal e teto de gastos para não cumprir. A prefeita enviou ofício dizendo que não poderá cumprir o reajuste de novembro", disse Lucílio.

Os professores usam roupas pretas, faixas pedindo o reajuste e tomam a avenida Afonso Pena, a fim de pedir que seja cumprido a lei.

A aplicação do reajuste de 10,39% referente ao mês de novembro de 2022 era para ter ocorrido esse mês.  A correção está prevista na Lei Municipal n. 6.796/2022 - Piso 20h Reme.