A vida do jovem João Vitor Alfonso Martins, de 26 anos, mudou por completo no dia 21 de maio deste ano, quando um motorista avançou a preferencial e atropelou o rapaz que conduzia uma motocicleta, no bairro Coronel Antonino.
João contou que no dia do acidente, precisou ser reanimado pelos socorristas do Corpo de Bombeiros, e encaminhado às pressas para a Santa Casa da Capital, onde ficou em coma por dois dias.
Por conta da batida, João teve fratura na coluna cervical e foi diagnosticado com paraplegia, perdendo o movimento de todos os membros do pescoço para baixo.
Entretanto, após receber alta e voltar para casa, o pesadelo da família começou, bem como a peregrinação para conseguir adquirir os direitos que ele possui.
De acordo com a família, foi negado os pedidos de auxílio no INSS e do seguro DPVAT. João contou que apresentou todos os documentos necessários, mas nada foi feito até o momento.
Além disso, ele necessita de auxilio home care e de um fisioterapeuta para conseguir exercitar os músculos que estão paralisados, mas que não foi disponibilizado via SUS.
“O que eu mais preciso, e não entendo porque dificulta tanto, mesmo eu estando nesse estado, é de um enfermeiro home care, pois minha mãe já é de idade e não aguenta ficar me virando para dar banho e nem me colocar na cadeira. Ela me dá banho na cama. E eu precisava muito desse fisioterapeuta, porque quem sabe eu vou melhorando aos poucos para ter um pouco mais de dignidade”, disse o jovem.
Ele relatou, ainda, que a pessoa que causou o acidente não entrou em contato com a família para tentar ajudar, de alguma forma, com as despesas causadas pela imprudência.
Nossa equipe entrou em contato com a SAS e com a Sesau, para saber a respeito dos serviços que podem ser prestados, mas não houve retorno até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto.