Mais uma ameaça falsa de massacre assustou pais e alunos, nesta quinta-feira (1º), em Campo Grande. Dessa vez o boato ocorreu na escola municipal Licurgo De Oliveira Bastos, localizada na Rua Antônio de Morães Ribeiro, Vila Nasser.

Mensagem publicada nas redes sociais avisando suposto ataque hoje deixou famílias em desespero. A polícia militar chegou a ser acionada para auxiliar na segurança da região e muitos pais e responsáveis buscaram os filhos mais cedo.

Os trotes do gênero se popularizam em maio deste ano. Ao menos quatro escolas tiveram as atividades prejudicadas por brincadeiras criminosas. Desde bilhete a pichações no banheiro, o anúncio se espalha com rapidez entre a comunidade escolar.

No entanto, todos os casos são avaliados já que ameaças reais não podem ser descartadas. No último 6 de maio, um aluno entrou com um simulacro de arma de fogo (popular arma de brinquedo) na escola estadual Maria de Lurdes Toledo Areias, no bairro Rouxinóis.

Ao saber do caso, a direção acionou a Polícia, que foi até o local e apreendeu o objeto, bem como levou o estudante para delegacia para as providências legais.

O que diz a SEMED

A Secretaria Municipal de Educação (SEMED) esclarece que não houve ameaça de massacre em uma unidade escolar da Rede Municipal de Ensino (REME) localizada na Vila Nasser. Ontem (31 de agosto), no intervalo das aulas no período vespertino, durante o jogo de pebolim que fica à disposição dos alunos da escola, um deles disse para o outro: "eu vou massacrar você (no jogo)". Um aluno do 7º ano ouviu e quando chegou em casa relatou para a mãe que haveria um massacre na escola na tarde de hoje (1°). O assunto se propagou entre os pais e uma das mães postou em uma rede social sobre o suposto massacre. A situação causou temor entre os alunos e hoje, seis equipes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) acompanharam a entrada dos alunos do período vespertino, para tranquilizar a comunidade escolar. Os pais que não desejaram deixar os filhos na escola, puderam fazê-lo. No período matutino, as aulas ocorreram normalmente. Os alunos do período vespertino estão sendo acompanhados pelas equipes da escola e da Semed.

A SEMED esclarece que a escola, sob a supervisão da pasta, tomou todas as providências necessárias atuando de forma preventiva e evitando conflitos, e sem qualquer confronto entre os alunos. Assim que a falsa ameaça foi identificada imediatamente foi chamada a equipe da Guarda Civil Metropolitana (GCM). A família do aluno que ouviu a frase no contexto do referido jogo foi chamada pela direção escolar para os devidos registros.
Mesmo sem haver ameaça, a situação está sendo monitorada e todos os atendimentos necessários foram realizados para garantir a segurança de todos os alunos. Esclarecemos que na REME, desde 2018, há atuação do Egeprev (Equipe de Gerenciamento de Conflitos contra a Violência e Evasão Escolar), que atende caso a caso.