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18/01/2023 20:34

Você sabia? Hoje é celebrado o Dia Internacional do Riso

Pode parecer bobagem, mas rir faz muito bem à saúde

Hoje, 18 de janeiro, é comemorado o Dia Internacional do Riso, uma data que busca chamar a atenção da sociedade para a importância do riso, das gargalhadas em nossas vidas e saúde. A frase "rir é o melhor remédio" nunca fez tanto sentido, já que os efeitos podem ser muito positivos para a saúde, tanto física, quanto mental, relações interpessoais e muito mais.

O riso tem o poder de liberar - imediatamente - hormônios que nos dão uma sensação de bem-estar e relaxamento, afinal, uma boa gargalhada relaxa o corpo inteiro, alivia o estresse e a tensão por até 45 minutos!

A psicóloga Elisangela Rocha de Matos Guimarães explica que o ato de rir envolve muito mais do que simplesmente gargalhar, como o fortalecimento do sistema imunológico, por exemplo.  "O riso é  importante  no âmbito  da saúde  mental, pois libera serotonina e endorfina, aumentando a produção de células de defesa do organismo, estimula o sistema  imunológico e, além disso, como a frequência cardíaca aumenta, o sistema  cardiovascular também melhora."

Além da saúde, o riso é importante para as relações interpessoais. "O riso, nas relações  interpessoais, contribui para a socialização. Pessoas que riem adoecem menos, sofrem  menos e têm melhor qualidade de vida, melhor saúde mental e física, melhor produtividade. Rir reduz o estresse, melhora a autoestima, e faz com que as relações interpessoais fluam. Quando rimos temos momentos únicos e positivos, melhorando a socialização e os relacionamentos", pontua a profissional.

Isso porque o riso é uma demonstração de bem-estar, aproxima as pessoas e traz alegria e saúde. O bom humor atrai coisas boas e positivas, e faz com que, na medida do possível, as pessaoas levem uma vida mais tranquila e feliz, podendo fazer, inclusive, com que as pessoas encarem a vida de uma forma mais positiva. 

O humorista Jota Comédia conta que fica muito feliz ao ver o que seu trabalho proporciona ao público. "Quando eu vejo uma pessoa rindo, isso é contagiante. Já ouvi pessoas falarem 'Jota, eu estava mal, triste, e aí ouvi o seu programa, ou vi seu podcast, e me alegrou', ou 'cara, eu vi minha vó rir do seu personagem, o 'seo' Amanciu', isso me deixa muito feliz".

O comediante Alex Figueiredo vê o riso como um "despertador" para a vida. "O riso é a melhor forma de 'acordar', dar cor para a nossa vida! Foi pelo humor que venci os maiores desafios da minha vida - inclusive a depressão -, e te convido a fazer o mesmo (mesmo que esteja doendo)! 
Foi traído? Ria! Faliu? Ria! Tá doente? Ria! Morreu? Alguém vai rir de você!", dispara. 

Para Figueiredo, fazer alguém rir não tem preço. "Valorizar o artista que consegue fazer rir é fundamental! Agora, conquistar o riso de alguém pela sua arte não tem preço, tem valor! E é esse o meu propósito, ser o 'colorido' no momento das pessoas".

Melhor remédio

O riso pode ser terapêutico. Um dos trabalhos mundialmente mais conhecido foi de Patch Adams, médico norte-americano famoso por utilizar o humor no tratamento de enfermos, que inclusive, virou um filme homônimo "Patch Adams - O Amor É Contagioso", que vale a pena assistir. 

Hunter Doherty "Patch" Adams acredita que o riso, além de romper as barreiras existentes entre médicos e pacientes, ajuda a melhorar o quadro do paciente e a forma de encarar tanto a doença, quanto o tratamento. 

A história do médico ganhou grande repercussão a partir da publicação de seus livros e do filme e, desde então, o doutor-palhaço vem influenciando pessoas em todo mundo que buscam levar alegria aos hospitais.

Fazer rir também é um ato de amor

Em Campo Grande, a Liga do Bem realiza um trabalho parecido: são voluntários que se uniformizam como super-heróis e personagens de filmes, séries, HQs, desenhos animados e outros, e visitam entidades e instituições com o intuito de levar alegria e conforto.

Nos hospitais, a presença do grupo é frequente aos fins de semana e, sobre isso, o "Super-Homem" falou ao jornal O Estado que o trabalho realizado difere um pouco do que outros grupos fazem. "A diferença entre o trabalho que a gente exerce na Liga e o trabalho que outras organizações que visitam hospitais, tipo os Doutores da Alegria e o próprio pessoal da capelania é que a gente não oferece só uma ferramenta, como só o riso ou só a religião.  A gente leva para o paciente - isso tá no nosso treinamento - o remédio que o paciente precisa", explica.

E o Super detalha um pouco mais: "Então, muitas vezes, o paciente está enfrentando um momento de dor, de desespero, e ele quer esquecer disso. E aí, o riso é perfeito para esse momento. Então a gente brinca, conversa, quebra o gelo, a gente faz com que ele se esqueça daquele problema. São dez, quinze minutos que ele se esquece daquilo que está vivendo: ele pode se divertir, brincar, ou falar da nossa roupa, ou a gente fala de momentos especiais que a gente teve."
 

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