Muitos solteiros aproveitam o tempo livre para bater papo, encontrar amizades e até encaram um relacionamento sério através dos aplicativos de relacionamento como Happn, Tinder, Grindr, entre outros. Mas será que a ideia de marcar encontros através da internet é bem aceita pela população?
O TopMídiaNews conversou com alguns cidadãos campo-grandenses sobre a atitude de bater papo com desconhecidos em aplicativos e a maioria afirma que tenta não utilizar a tecnologia por não ser algo 100% seguro. Os entrevistados alegam que qualquer um pode pegar fotos, cadastrar um e-mail fake e mentir durante o bate-papo no aplicativo.
O atendente Rômulo Torres, 21 anos, garante que nunca fez parte dos aplicativos justamente por considerar algo perigoso. “Eu nunca usei, nem tenho vontade de usar, acho perigoso, não vejo muita graça nisso. Minhas irmãs usam, vejo que é mais por diversão mesmo. Elas não saem por aí encontrando as pessoas, elas ficam batendo papo, conversando mesmo”.
O jovem explica que sempre manteve a postura de não baixar aplicativos de bate-papo no telefone celular. “Eu nunca fui assim, sou um cara mais tranquilo, estou bem do jeito que estou”.
Apesar da popularidade de aplicativos, muita gente ainda prefere romance à moda antiga - Foto: Wesley Ortiz
Concordando com as afirmações de Rômulo, Gabriel da Silva Rodrigues, 17 anos, também afirma que nunca utilizou as redes e destaca que o aplicativo é a ‘salvação’ para quem está desesperado para encontrar alguém. “Realmente eu acho que pessoas que estão mais desesperadas por um relacionamento, eu nunca utilizei nenhum deles, não tenho curiosidade para entrar não”.
A malabarista Rafaela Vicente de Oliveira, 22 anos, afirma que também nunca utilizou o aplicativo, mas tem amigos que utilizam e conquistam grandes amizades. “Nunca baixei, mas meus amigos usam e fazem muitas amizades. Claro que tem as pessoas que se relacionam através do aplicativo, mas a maioria que eu conheço ganha novos amigos”.
Ela destaca que não sente segurança nos aplicativos, mas escuta elogios dos amigos. “Eles gostam muito, fazem muitos amigos, estão sempre interagindo com alguém, mas é perigoso, porque você nunca tem certeza absoluta se a pessoa da fotografia é a mesma que está digitando”.