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há 10 horas

Mexidinha no quadril é vitória para quem sonha em voltar a andar (vídeo)

Há quase 5 anos tetraplégico, Elder ouviu dos médicos que nunca mais ia mexer nada, mas driblou o diagnóstico e viu o milagre acontecer

Um pulinho inofensivo no rio mudou a vida de Elder Souza, 31 anos, em dezembro de 2019 e o deixou tetraplégico. De Mato Grosso do Sul, Elder de Souza ficou conhecido nas redes sociais ao compartilhar sua história ao longo desses anos. Durante o tratamento, o rapaz chegou a ouvir dos médicos que nunca mais ia mexer nada, mas driblou o diagnóstico e viu o milagre acontecer ao conseguir movimentar o quadril em 2021.

No dia 25 de dezembro daquele ano, o comerciante celebrava uma nova fase da vida com a família. Ele e a esposa esperavam a chegada do primeiro filho do casal e queriam que os meses seguintes fossem de alegria e dedicação aos preparativos para o nascimento do bebê.

O acidente aconteceu em um sítio em Bodoquena. Mesmo com o conselho da esposa para que Elder não pulasse, o rapaz mergulhou e quebrou o pescoço.

No hospital, os exames apontaram que ele havia sofrido uma grave lesão na medula e tinha perdido os movimentos abaixo do pescoço. “A gente constatou que o Elder estava tetraplégico. Era uma lesão medular completa”, conta o casal em vídeos compartilhados nas redes sociais.

No hospital, Elder passou por uma cirurgia para fixação da coluna vertebral, mas chegou a ouvir dos médicos que não mexeria mais nada. Apesar do diagnóstico, ao lado da esposa que sempre o incentivou a lutar, Elder fez fisioterapia intensiva e transcraniana e em 2021 viu o milagre acontecer e mexeu o quadril.

Rotina compartilhada nas redes

Desde que foram para as redes sociais compartilhar o dia a dia, o casal conseguiu vários fãs que acompanham o progresso do tratamento de Elder e também as dificuldades de convívio deles com o diagnóstico.

Embora as dificuldades estejam presentes nas redes da família, também está a felicidade de cada pequena vitória, como os tratamentos que permitem a Elder, com auxílio de suportes, ficar de pé.

“Adoro a fisioterapia no dia que me colocam de pé. É uma sensação magnífica. A gente não agradece essa capacidade de se levantar e olhar as pessoas no olho, mas é muito gratificante enxergar a vida de cima. Não vejo a hora de poder voltar a ver o mundo assim. Creio em Deus e na ciência que um dia vamos chegar lá e conseguir fazer com que ser tetraplégico seja algo do passado”, conclui ele.

 

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