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08/04/2014 06:00

Feira do Rio Grande do Sul oferece curso de chimarrão para campo-grandenses

Fenasul

A Feira Nacional do Rio Grande do Sul (Fenasul) será realizada até o próximo domingo, dia 13 de abril, no clube Círculo Militar, em Campo Grande. Além da “Escola de Chimarrão”, da comida regional e do “Museu Gaúcho”, o evento traz malhas, couro, calçados, móveis e danças típicas. Outro destaque é a exposição de fotos do Rio Grande do Sul.


Na programação, os campo-grandenses podem conferir os produtos a partir das 16h. Porém, as danças típicas acontecem sempre às 21h30. Já no sábado e no domingo, as apresentações serão em dois horários: às 14h e às 21h30. O curso de chimarrão tem inscrição gratuita e acontece às 19h, 20h e 21h. E a “costelaria gaúcha” fica aberta durante todos dos dias.


(Foto: Renan Gonzaga)

Empresário Pedro Francisco expõe seus produtos na feira há 6 anos. (Foto: Renan Gonzaga)


O valor da entrada é R$ 6,00, um preço pequeno comparado ao nível de cultura que é exibido no local. “A intenção é que quem conhece o Rio Grande do Sul, vindo aqui se lembre do que é lá, e quem não conhece vai aprender um pouquinho conosco”, explica Lázaro dos Santos, gerente administrativo da feira.


Principal destaque da feira, o "Museu Gaúcho" traz objetos antigos utilizados no século passado na região. "Isso aqui é um pedacinho de lá, não é para vender, é só uma parte para conhecimento. Para ter ideia, tem algumas peças que os mais antigos ainda usam", diz Lázaro.


(Foto: Renan Gonzaga)

"Museu Gaúcho" traz objetos tradicionais da região. (Foto: Renan Gonzaga)


ESCOLA DE CHIMARRÃO


A “Escola de Chimarrão”, traz orientações sobre o ritual de como preparar a erva, a bomba e a cuia e como servir e saborear a bebida. Uma verdadeira aula sobre a cultura do “mate” daquela região. Também serão dadas informações sobre as propriedades da erva e como ela ajuda o organismo no processo digestivo e diurético.


“Eu ensino como prepara o chimarrão tradicional. O pessoal que vem aqui está dizendo que é quase a mesma coisa que o tereré, só que o nosso vai água quente. Eu mostro o passo a passo, como se faz direitinho”, ressalta a gaúcha Suziani Tatsch, instrutora do curso.


(Foto: Renan Gonzaga)

"Escola de Chimarrão" acontece até domingo. (Foto: Renan Gonzaga)


Segundo a jovem, os modelos são os mais variados: tem o formigueiro, o toca de tatu, o meia lua, invertido e até um com um prego no meio. “Geralmente o pessoal toma e fica mexendo na bomba e isso entope o chimarrão. Então é uma tradição, o invés de mexer na bomba, mexer no prego”, afirma.


EXPOSIÇÃO DE FOTOS


Outro destaque é a exposição “As carretas dos Pampas de Gravataí”, do fotógrafo gaúcho Antenor Tatsch Junior, que mostra 30 imagens que revelam o dia a dia dos moradores da região, incluindo seus trajes típicos, sua gastronomia e costumes. A intenção do trabalho é resgatar o passado e a cultura do Rio Grande do Sul.


(Foto: Renan Gonzaga)

A exposição fotográfica de Antenor Tatsch mostra a cultura dos pampas. (Foto: Renan Gonzaga)


“Eu sou fotógrafo desde os 13 anos de idade, mas eu me especializei na área tradicionalista em 2006, que é cultura do Rio Grande do Sul”, explica Antenor. "Eu optei por abrir essa exposição aqui em Campo Grande e iniciar minha primeira mostra de 2014 aqui, porque eu sempre escutei muitas histórias de que Mato Grosso do Sul foi desbravado assim, como nas fotos", comenta Antenor.


COMIDAS TÍPICAS


A comida tradicional do Rio Grande do Sul também está presente na feira, como a carne de charque, o churrasco e todas as influências culinárias sofridas pela imigração italiana e alemã no Brasil. Muito conhecido em Mato Grosso do Sul, o famoso churrasco também é oferecido na feira.


(Foto: Renan Gonzaga)

Vinho é destaque na feira. (Foto: Renan Gonzaga)


"São três pessoas que cuidam do churrasco. Essa é a 'costela fogo de chão', nos lugares que eu vou eu sempre faço na vala, só não fiz aqui porque não tinha como abrir o buraco. É uma tradição gaúcha", comenta o churrasqueiro Nadir Soares, que trabalha com churrasco gaúcho há 15 anos.


Na parte dos doces, o famoso chocolate do Sul chama atenção de quem não resiste ao delicioso cacau. “O movimento aqui é crescente, todos os anos a gente atende a mesma clientela, tem os novos, mas já tem os clientes que sempre vem. Como nesse ano caímos na Páscoa aqui, a gente trouxe os ovos. Tem 28 tipos diferentes de chocolate”, garante Luciana Kronbauer, proprietária da Chocolataria Gramado que também expõe no local.

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