Uma semana após a internação do eletricista de automóveis, Adeir da Silva Carvalho, 47 anos, na Santa Casa de Campo Grande, a esposa, Verediana Ferreira, 46 anos, comemora a evolução do tratamento do marido após um AVC (Acidente Vascular Cerebral).
"Adeir já está em processo de tratamento. Estamos no centro de tratamento de AVC da Santa Casa. Ver meu esposo sendo examinado, e perceber cada dia mais sua progressiva melhoria não tem preço, é muito gratificante", comemora.
Verediana passou apuro e ficou com o marido internado por 5 dias na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) até conseguir uma vaga no hospital.
A açougueira conta que o esposo não sentiu nada diferente antes da evolução do quadro.
"Ele acordou de manhã e falou que não estava sentindo a perna direita, por precaução fomos 6h do sábado na UPA onde ele já deu entrada com a fala comprometida e sem o movimento do corpo do lado direito", lembra.
O primeiro diagnóstico que o casal recebeu na unidade é que se tratava da síndrome Guillain Barré. Mas em segunda avaliação médica foi constatado o AVC.
"No primeiro dia os médicos viram o estado dele e pediram transferência para um hospital, mas foram passando os dias e ele continuou aqui, até o dia que ele caiu da cama, quando tentou levantar", lembra.
Após noticiar o caso e cobrar da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) a vaga para o paciente, já que a família havia entrado em contato com o hospital e teve ciência que havia vaga, Adeir conseguiu a regulação para o hospital onde segue fazendo o tratamento.