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Cabeleireira enfrenta o câncer e supera perda dos cabelos: 'apoio da família é fundamental'

Há 9 meses em tratamento, Andréa está confiante no resultado e destaca a importância do cuidado dos médicos, amigos e familiares

Diagnosticada com câncer de mama desde janeiro deste ano, a cabeleireira, Maria Andrea da Silva Ferreira, 49 anos, encontra nos familiares e amigos forças para lutar contra a doença. Há 9 meses em tratamento, ela, que lida com a beleza das mulheres, teve que passar por um dos processos mais dolorosos do tratamento, a perda dos cabelos.

Andréa sempre fez exames de rotina, o que facilitou a detecção precoce da doença. Em dezembro de 2023, ao realizar toque nas mamas, detectou um caroço, em janeiro após perceber o aumento de tamanho realizou uma mamografia e foi encaminhada ao Hospital do Amor. Novos exames foram feitos e o diagnóstico apontou para um tumor maligno na mama esquerda.

Com o diagnóstico confirmado, ela foi encaminhada ao Hospital do Câncer, onde iniciou seu tratamento em março de 2024. Em julho de 2024, ela se submeteu à cirurgia para a remoção do tumor e o esvaziamento da axila, onde foram retirados cinco nódulos, sendo que um deles estava maligno.

Com o início da quimioterapia, veio mais um doloroso processo do tratamento, a perda dos cabelos. No começo, a paciente teve o abalo emocional, mas agradece ter detectado a doença a tempo para tratamento.

"A parte mais difícil foi olhar no espelho de manhã e ver o cabelo caindo. Com três dias de queda, decidi passar a máquina e agora, estou bem, usando toquinha e aceitando a mudança", comenta. 

O apoio da família e dos amigos é fundamental para ela. "Eu sou muito grata a Deus, pois conseguimos descobrir a tempo. Estou passando pelo processo necessário para garantir que a doença não volte. E com apoio deles, a força que dão, os elogios, isso ajuda a gente se manter de pé", afirma Andréa.

Tratamento

Agora, Maria Andréa enfrenta as sessões de quimioterapia antes de iniciar as 15 sessões de radioterapia. "Cada sessão de quimioterapia é difícil, com seis minutos já começo a me sentir mal. Mas tenho fé que tudo isso vai valer a pena", confia.

Andréa destaca a importância do acolhimento dos médicos e enfermeiros durante o tratamento "Os médicos e enfermeiros são verdadeiros anjos na nossa vida. Deus os colocou para cuidar de nós", diz com carinho.

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